Fenícios, Cretenses e Persas
Vindos das proximidades sul do Mar Mediterrâneo, diferentes tribos semitas formaram as cidade de Biblos, Gebal, Sídon, Tiro e Ugarit,. Essas cidades constituíram os estados fenícios (no plural, pois nunca chegaram a se unificar).
Localizados entre o Mar Mediterrâneo e as montanhas do Líbano, os fenícios são considerados os maiores navegadores da antiguidade, fato propiciado principalmente pela mais importante atividade desenvolvida entre eles: o comércio. Foi através e/ou por este que eles tiveram contato com os cretenses e com os egípcios (que posteriormente os dominaram), que criaram o alfabeto e que tiveram base para o desenvolvimento das artes.
Essa região possuía, bem como muitas outras, uma sociedade estratificada, com o clero no topo. Possuía também uma monarquia hereditária que podia ser, ou não, limitada por um conselho. Quanto à religião, cada cidade tinha seu próprio deus e deusa e acreditavam em vida pós morte e em sacrifícios.
Persas
Crentes em deus do bem (Ahura Mazda) e um deus do mal (Arimã), os persas consideravam que seu rei possuía poder absoluto concedido pelo deus bom. Eles possuíam, nas artes, forte influência babilônica e egípcia e, como atividade econômica, desenvolveram a agricultura. A estratificada sociedade persa teve seu apogeu com Dario I, pertencente a linha de sucessão de Ciro (rei persa que dominou os medos, anteriormente unificados por Déjoces, os babilônio e os lídios). À Dario atribui-se a criação de um sistema de correios, foi ele também que, na região persa, uniformizou medidas, criou estradas, uma moeda-padrão e as satrapias (divisões do império). A Pérsia está localizada entre a mesopotâmia e o Rio Indo, possuindo em sua extensão regiões desérticas, bem como vales.
Cretenses
Ainda há muito a se estudar sobre os cretenses, mas já pode-se perceber que eles possuíam origem indo-europeia, gosto pela decoração, três tipos de alfabeto (sendo um deles grego arcaico (linear B), outro, hieróglifo e