fenomenos economicos
A palavra economia vem dos vocábulos gregos "oikos" e "nomos", que exprimem, respectivamente, a ideia de "casa/riqueza" e "regra". Podemos, então, dizer que, etimologicamente, a palavra economia significa regra da casa. E, no fundo, assim é: tal como o casal gere o orçamento familiar para satisfazer as suas necessidades, providenciando para que nada falte ou que pelo menos as necessidades elementares sejam providas, dizendo hoje que não à consola de videojogos que o filho tanto queria, para amanhã lhe poder dar o computador que lhe serve para estudar e também jogar, assim a economia prende-se com a forma como o homem cria e utiliza bens escassos com vista à satisfação das suas necessidades e ao aumento do seu bem-estar.
E se é sem esforço que reconhecemos os problemas económicos como questões do quotidiano (muita vezes sem darmos por isso quando, por exemplo, de manhã abrimos a torneira para o banho diário, ou quando confrontamos o nosso dinheiro com o preço das coisas de que necessitamos ou gostaríamos simplesmente de comprar) nem sempre, reconhecemos os problemas do mundo de hoje como problemas de natureza fundamentalmente económica, embora eles tenham essa dimensão implícita. Quantas vezes as crises que conduzem às guerras têm raízes económicas, ou as consequências de determinados fenómenos sociais, como a discriminação racial, os fluxos migratórios, ou o envelhecimento da população - cujas causas podem ser fundamentalmente de carácter cultural, político ou resultante da evolução científica ou médica- têm implicações no domínio económico.
Na verdade, os fenómenos económicos são os decorrentes da actividade económica, ou seja, os decorrentes da produção de bens escassos para satisfazer as necessidades ilimitadas do homem. Ora a actividade económica não é mais do que uma parte da vida em sociedade, não é mais do que um domínio da realidade social: o agricultor que lavra a terra e semeia as batatas é o mesmo que vende as