FENO DE CAPIM MOMBAÇA SUBMETIDO A DIFERENTES ADUBAÇÕES E IDADES DE CORTE.

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INTRODUÇÃO

No Brasil, é largamente praticada a pecuária extensiva, uma vez que o clima e a extensão territorial favorecem esta forma de criação. Tendo em vista que a alimentação contribui com mais de 50% dos custos de produção animal, a qualidade e quantidade do pasto e os gastos com a adubação das áreas de pastagem influem diretamente na diminuição dos custos de produção.
Dentro dessa premissa é necessário ponderar que todo ato praticado na melhoria da qualidade e quantidade de pastagem oferecida ao gado, seja ele de corte ou leiteiro, influenciará de forma direta sua produtividade e a qualidade final do produto na mesa do consumidor final. Além de ser fator proporcional e diretamente ligado à composição do preço do bem e no retorno do investimento do pecuarista.
Desta forma, parte-se do pressuposto que pastagens em maior volume, com maior qualidade nutricional, produzidas com menores custos de adubação afetam positivamente em questões como a produtividade do leite e do gado de corte, no preço da carne, do leite e dos seus derivados e impactam a economia pois interferem na cesta básica do cidadão e na composição das taxas de aumento da inflação.
Por esse motivo foi escolhido o capim Mombaça (Panicum maximum Jacq.), considerada segundo JANK (1985) uma das forrageiras tropicais mais produtivas à disposição dos pecuaristas brasileiros, possui registros de produtividade de massa seca anual em torno de
33 t/ha.
É comum que pastagens sejam relegadas a solos marginais, essa afirmação é corroborada por BARCELOS et.al. (2001) que aponta que cerca de 80% das pastagens brasileiras encontra-se em algum estágio de degradação associada diretamente à perda da fertilidade do solo. Um dos principais fatores limitantes na produtividade das pastagens tropicais é a deficiência do nitrogênio (N) no solo, o que, afiram ROCHA et. al. (2002), resulta diretamente na queda da capacidade de suporte e do ganho de peso animal.
Como este estudo trata