Feministas contra machistas
A criação do Movimento dos Machistas Mineiros e a passeata que marcaram para hoje não foram nem um pouco levadas na brincadeira pelos movimentos feministas de Belo Horizonte.
Fazendo sérias críticas ao desfile, elas o consideram “profundamente reacionário”. Paula Monteiro, do Centro de Defesa da Mulher, por exemplo, definiu o MMM como o reduto dos “últimos baluartes de uma relação desigual, destinados a desaparecer irremediavelmente”. Juntamente com Direle Marques, da Comissão de Mulheres do PT, ela acha que “a passeata dos machistas é uma tentativa para manter privilégios decadentes”, como o de ter direito à violência sobre as mulheres de um modo geral.
(Jornal da Tarde, 5/3/1983)
O comportamento masculino sofreu mudanças significativas ao longo dos anos. A visão machista que os homens exerciam sobre a sociedade teve uma degradação de valores morais, apesar de alguma porcentagem da população masculina ainda utilizar esse pensamento no seu cotidiano. Atitudes desumanas e ações sem escrúpulos são características notáveis do movimento machista. O modo ofensivo como eles se referem ás mulheres é extremamente irracional e portador da falta de bom senso.
Diversas maneiras foram utilizadas para amenizar a situação vergonhosa que surgiu , mas tais maneiras de combater esse movimento foram em vão, como campanhas utilizando a mídia e seus meios de comunicação para divulgar a notícia contra o machismo. O orgulho e preconceito dos homens contra as mulheres são sentimentos complicados para poderem ser revestidos em algo construtivo. Entre indivíduos do sexo masculino ocorrem competições para provar quem é mais “macho” e isso acaba distorcendo a noção de dignidade que cada um possui. Um círculo vicioso de ignorância envolve a mente de cada ser volúvel promovendo pensamentos um tanto irracionais em relação ás mulheres.
Deve-se ressaltar que alguma parte da população masculina já avaliou seus conceitos primitivos sobre a competência e