BACHAREL
O texto aborda a questão da posição social da mulher na sociedade do século XIX e a discriminação que existia na época, a qual, limitava a mulher um patamar inferior ao homem no mercado de trabalho,e nos direitos civis. Cynthia Semíramis coloca a questão de modo a posicionar a reflexão e o questionamento quanto a posição feminina e tratando de modo esclarecedor a diferença entre as feministas e as feministas marxista, ou seja, deixando bem claro as ideias feminista e as ideias marxistas quanto a luta pela liberdade social e o posicionamento enquanto cidadã que era o objeto de luta da classe .
“... A mulher não era cidadã, ficando subordinada à vontade do chefe de família. Estava impedida de votar, estudar, ter profissão ou se realizar fora do ambiente doméstico e da maternidade. Podia trabalhar, mas o salário pago a uma operária era pelo menos a metade do valor pago a um homem que desempenhava a mesma função.” As mulheres trabalhadoras não concordavam com as ideias das feministas liberais por acreditarem estar no socialismo seria a grande solução para os problemas por elas enfrentados, porém, medida que o marxismo foi se consolidando como referência socialista, o diálogo entre as feministas e as trabalhadoras foi convergindo. Havia uma separação social muito clara, homem/mulher, e também uma separação entre os ideias femininos, de um lado as mulheres trabalhadoras e do outro as mulheres feminista( embora os pesamentos proletariado feminino seja muito próximo no que tange ao posicionamento em favor das mulheres de modo geral, ou seja, o pensamento feminista, o que em contra ponto as coloca em acordo com as feminista, porém a negação se fizesse). Na concepção das mulheres proletárias as feministas eram puritanas e inimigas das proletárias que objetivavam uma liberdade sexual associando a revolução social à revolução sexual defendendo uma mudança econômica e nas relações sociais ( serem aceitas em um