FEMINISMO

FEMINISMO
Feminismo, assim se denomina os movimentos feministas de opinião que vem lutando a favor da valorização da mulher na sociedade. Embora existam muitas constituições e a declaração Universal dos Direitos Humanos - aprovado pela ONU em 1948 - defendam, em tese, a igualdade dos sexos, ainda sim persistem em inúmeros paises resistências ou barreiras opostas à ascenção social da mulher.
O movimento feminista tem raízes antigas, expressando o descontentamento da mulher relegada ao exercício dos afazeres domésticos, dos quais só conseguia escapar dedicando-se ao magistério ou à literatura. Essa preocupação com essa desigualdade tomou corpo na Grã-Bretanha quando Mary Wollstonecraft publicou o livro Vindicação dos direitos da mulher, que repelia a idéia corrente a qual as mulheres foram feitas para agradar aos homens e reclamava iguais oportunidades na educação, no trabalho e na politica, bem como paridade na aplicação de julgamentos morais
Consequência natural desses propósitos foi a campanha pelo direito do voto, que obteve crescimento no séc. XIX, com grande intensidade na Grã-Bretanha e nos EUA. O movimento das suffragetes - movimento liderado pelas mulheres pelo qual lutava exclusivamente pelo direito ao voto feminino.
Em 1952, a Assembléia Geral da ONU aprovou a Convenção sobre Direitos Políticos da Mulher, segundo a qual “as mulheres devem ser capacitadas a votar em todas as eleições, em termos de igualdade com os homens, sem qualquer discriminação”.
A década de 1960 assinalou uma grande ativação do movimento feminista. Nos EUA ganhou força o women’s liberation movement ( movimento da liberação da mulher) sob a liderança de Betty Friedan. Na Inglaterra, destacou-se Germaine Greer, autora de The Female eunuch (A mulher eunuco, 1971), considerado o manifesto mais realista do Movimento Feminista. O ano de 1975 foi escolhido como o Ano Internacional da Mulher, e a década de 1975-1984 ficou sendo a Década Internacional da Mulher, por decisão da ONU.
No Brasil