feminismo
BiografiaEditar
Filha do português Dionísio Gonçalves Pinto com uma brasileira, Antônia Clara Freire, foi batizada como Dionísia Gonçalves Pinto, mas ficou conhecida pelo pseudônimo de Nísia Floresta Brasileira Augusta.[1] Floresta, o nome do sítio (fazenda) onde nasceu. Brasileira é o símbolo de seu ufanismo, uma necessidade de afirmativa para quem viveu quase três décadas na Europa. Augusta é uma recordação de seu segundo marido, Manuel Augusto de Faria Rocha, com quem se casou em 1828, pai de sua filha Lívia Augusta e seus filho também.
Em 1828, o pai de Nísia havia sido assassinado no Recife, para onde a família havia se mudado.[1] Em 1831 publica em umjornal pernambucano (Espelho das brasileiras) uma série de artigos sobre a condição feminina.[1] Do Recife, já viúva, com a pequena Lívia e sua mãe, Nísia vai para oRio Grande do Sul onde se instala e dirige umcolégio para meninas.[1] O início da Guerra dos Farrapos interrompe seus planos e Nísia resolve fixar-se no Rio de Janeiro, onde funda e dirige os colégios Brasil e Augusto, conhecidos pelo alto nível de ensino.[1]
Em 1849, por recomendação médica leva sua filha que havia se acidentado gravemente, para a Europa.[1] Ali permaneceu por um longo tempo, morando a maior parte do período em Paris.[1] Em 1853, publicouOpúsculo Humanitário, uma coleção de artigos sobre emancipação feminina[1] , que foi merecedor de uma