Felizmente h Luar
Ação e estrutura (dual e paralela)
Ação
General Gomes Freire
Divide-se em dois atos
A figura do General está sempre presente embora nunca apareça.
Acusado de conspirador Enclausurado –
Condenado à Prisão
I Ato
1. O ato inicia-se com uma cena coletiva.
2. ”Que posso eu fazer?”.
3. “ Um amigo do povo! Um homem às direitas !”
4. “ O que há é homens e generais”.
5. Entretanto, o povo dispersa com a chegada de dois polícias.
6. “Só acredito em duas coisas: no dinheiro e na força”.
7. “…sempre que olho para eles me vejo a mim próprio: sujo , esfomeado, condenado à miséria por acidente de nascimento”.
8. “A única coisa que me distingue de um fidalgo é uma coisa que se passou há muitos anos e de que nem sequer tive a culpa : o meu nascimento”. 9. “ Ah! Ah! Ah! Os degraus da vida são logo esquecidos por quem soube a escada… Pobre de quem lembre ao poderoso a sua origem… Do alto do poder, tudo o que ficou para trás é vago e nebuloso. (…) Quem sobe, amigos, larga os homens e aproxima-se de Deus! Passa a ser julgado por outras leis…”
10. Vigiar a casa de seu primo, o general Gomes Freire de Andrade, para os lados do Rato.
11. “Pretendo uma única coisa de vós: que me pagueis - e bem!”.
12. Mais tarde Andrade Corvo, Morais Sarmento e Vicente indicam o nome do opositor, era general Gomes Freire de Andrade. Agora só resta a “Morte ao traidor Gomes Freire de Andrade”.
Ato II
1. Inicia-se com uma cena coletiva.
2. “E ficamos pior do que estávamos… Se tínhamos fome e esperança, ficamos só com fome …”.
3. “O Deus deste reino é um fidalgo responsável que trata como amigo o
Pôncio Pilatos (…) Vive num solar brasonado e dá esmolas, ao domingo, por amor a Deus.”
4. “Vou enfrentá-los. É o que ele (o general) faria se aqui estivesse”.
5. “Quero o meu homem! Quero o meu homem, aqui ao meu lado!”
6. “Não a podemos ajudar, senhora. Deus não nos deu nozes e os homens tiram-nos os dentes…”
7. Sousa Falcão anuncia que a execução do general está próxima.
8.