Felizmente há luar
http://educarparacrescer.abril.com.br/livros-vestibular/download/cortico.pdf
http://www.slideshare.net/guest57586/roteiro-leituramemorialconvento1
http://apoioptg.blogspot.pt/2007/04/anlise-da-obra-de-sttau-monteiro.html
http://docs.paginas.sapo.pt/saramago/Memorial_do_Convento.pdf
http://www.passeiweb.com/estudos/livros/memorial_do_convento
http://www.skoob.com.br/livro/resenhas/1800/mais-gostaram/mpage:8
http://pt.scribd.com/mobile/doc/199032128
http://sincronia.cucsh.udg.mx/costainv02.htm
O romance Memorial do Convento, de José Saramago, representa uma investida no campo da narrativa histórica. A obra percorre um período de aproximadamente 30 anos na história de Portugal à época da Inquisição. O autor critica Portugal que submetia o povo à exploração e à miséria, apesar da riqueza do país. Suas personagens estão divididas entre a sofisticação da Corte e a simplicidade da vida popular. Nesses dois grupos distintos, José Saramago trata as personagens femininas de forma especial, mostrando seus diferentes comportamentos.
Através da personagem chamada Blimunda, e por meio da sua capacidade extraordinária de ver o que realmente há no mundo, o narrador pode olhar dentro da história do século XVIII e enxergar verdadeiramente os deslizes religiosos e morais, mostrando a corrupção da Igreja, os excessos da nobreza, bem como o investimento caríssimo de D. João V na construção do Convento de Mafra, a ação da Inquisição, instalada em Portugal para atender os interesses da Coroa visando o enriquecimento, através dos bens tomados dos judeus, e a imagem verdadeira de uma sociedade que escondia suas fragilidades: sujeira, doenças e diferenças sociais.
A personagem D. Maria Ana é apresentada como uma rainha triste e insatisfeita, vivendo um casamento de aparência, onde as regras e formalidades se estendem até o leito conjugal, fazendo do ato de amor com