Feio
Quando se palpa uma artéria, o pulso arterial é percebido como uma expansão da parede arterial síncrona com o batimento cardíaco. A expansão é devida à distensão súbita da parede arterial originada pela ejeção ventricular na aorta e sua transmissão aos vasos periféricos. Na realidade, o pulso arterial é uma onda de pressão dependente da ejeção ventricular e, por isso, a análise do pulso arterial proporciona dados inestimáveis da ejeção ventricular esquerda, do mesmo modo que o pulso venoso expressa a dinâmica do enchimento ventricular direito.
Recomenda-se as seguintes táticas na palpação do pulso arterial: efetuar um mínimo de compressão e com mais de uma polpa digital; Executar movimentos de vai e vem ao longo da artéria que está sendo explorada. Obter informações sobre as características de dureza, consistência, forma e decurso. A artéria é normalmente retilínea, mole, de superfície lisa e uniforme e não dá a sensação de relevo na compressão e no movimento de lateralização;
Deve-se palpar, na ordem, as seguintes artérias: radial, braquial, subclávia, aorta, carótida, temporal, aorta abdominal, femoral, poplítea, tibiais posteriores, tibiais anteriores, pediosas.
Perceber as seguintes características propedêuticas: Estado da parede da artéria: depressível, endurecida, em "traquéia de passarinho", dilatada, aneurismática; Freqüência; Ritmo: o ritmo normal é caracterizado pelas amplitudes iguais com espaços ou intervalos também iguais. Composição: uma onda, duas ondas (bi-esferens); Amplitude: mediana, grande, pequena; Celeridade: lento, célere.
Normalmente examina-se o pulso arterial primeiramente no punho, considerando-se cinco propriedades, além do estado da parede arterial: frequência, ritmo, tensão, amplitude e forma. O que se palpa é uma onda de pressão, por isso para ser analisada e, toda sua amplitude é necessário variar a força que exerce os dedos sobre a artéria até que se detecte o movimento máximo: isso equivale a uma pressão