Fedro

503 palavras 3 páginas
No final do diálogo Sócrates defende que não é possível fazer discursos artísticos naturais quando não se conhece a verdade sobre o tema abordado. Quando Sócrates termina o discurso Fedro afirma que este novo discurso lhe causa admiração. Sócrates frisa sua aversão à escrita. Afirma que Lísias havia sido censurando por um político, por ele achar que Lísias escrevia demais e era um “logógrafo”, um “escritor de discursos”. Eles resumem o que foi tratado no diálogo e Sócrates propõe uma a seguinte prece aos deuses:
- Divino Pã, - e vós deuses outros destas paragens! Dai-me a beleza da alma, a beleza interior e fazei com que o meu exterior se harmonize com essa beleza espiritual. Que o sábio me apareça sempre rico; que eu tenha tanta riqueza quanto um homem sensato possa suportar e empregar! (PLATÃO, 2001, p. 125).imperador romano Augusto1 . Seu nome completo era Caio Júlio Fedro (latim: Gaius Iulius Phaedrus).

A fábula, por ser uma pequena narrativa, serve para ilustrar algum vício ou alguma virtude e termina, invariavelmente, com uma lição de moral. A grande maioria das fábulas retratam personagens como animais ou criaturas imaginárias (criaturas fabulosas), que representam de forma alegórica os traços de caráter (negativos e positivos), de seres humanos.

Coube a Fedro, quando iniciou-se na literatura, enriquecer estilisticamente muitas fábulas de Esopo, a quem se referia como criador do gênero da fábula1 . Todas essas fábulas não estavam escritas, mas transmitidas oralmente, com o objetivo de o ensino, a fixação e a memorização dos valores morais do grupo social. Deste modo, Fedro, como introdutor da fábula na literatura latina, redigia suas fábulas, normalmente sérias ou satíricas, tratando das injustiças, dos males sociais e políticos, expressando as atitudes dos fortes e oprimidos, mas ocasionalmente breves e divertidas, explicando-nos, todavia, porque teve tanto sucesso, séculos depois, pela sua simplicidade, na Idade Média.

Fabulista da época dos

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