Federação de Empregadores do Paquistão
Organização Internacional do Trabalho
Efetivando medidas para eliminar o trabalho forçado
A Federação de Empregadores do Paquistão (EFP) foi criada no ano de 1950 com o objetivo de trazer os empregadores do Paquistão em uma plataforma para salvaguardar os seus interesses. No princípio, a economia do Paquistão era essencialmente agrária, com o passar do tempo percebeu-se um grande avanço industrial no país, e as indústrias começaram a desempenhar um papel importante para o PIB do mesmo. Assim o movimento sindical ganhou força, com o objetivo de regular as relações de trabalho e os empregadores sentiram a necessidade de unir-se em uma plataforma e desempenhar o seu devido papel na construção da nova nação criando, então, a EFP. A organização apresenta uma política de trabalho escravo própria na qual a organização considera o trabalho forçado como um risco significativo para os empregadores. Mesmo que essa relação esteja principalmente associada ao setor informal, o trabalho forçado pode ser rastreado em cadeias de algumas empresas multinacionais e nacionais. Como consequência, agora sabemos que existem empresas que têm uma disposição contra o trabalho forçado em seus códigos de conduta. Depois de ter publicado o seu relatório sobre "Promover a Eliminação de Trabalho Forçado no Paquistão", a EFP desenvolveu um "modelo de contrato" para ser usado por proprietários de estufa que empregam trabalhadores de fornos de tijolos. A tradução para a língua Urdu (idioma nacional do Paquistão) já foi concluída e agora está a ser apresentado ao Ministério de Trabalho Forçado de Sindh para o seu consentimento, que pode, então, ser implementado. A EFP vem à Organização Internacional do Trabalho focada em assegurar o pleno emprego e a liberdade. Encontrar formas de possibilitar condições favoráveis ao trabalhador, tanto no âmbito da saúde quanto no da segurança, aumentando a satisfação do trabalho e sua produtividade. Além