Federalistas

James Madison nasceu em 16 de março de 1751, na Virginia. Cursou História, Governo e Direito. Participou diretamente do processo de Independência dos EUA, inclusive na elaboração da Declaração dos Direitos de Virgínia, de 16 de junho de 1776. Essa declaração já trazia as questões do direito à vida, à liberdade e à propriedade, questões essas que serão repetidas na constituição dos EUA, juntamente também com a liberdade religiosa, ampla defesa, devido processo legal, inviolabilidade de domicílio, tribunal do júri e vedação de penas torturantes. Madison foi o 4º presidente dos EUA, no período de 1809 a 1817.
Os federalistas acreditavam que a forma de governo teria que ser mudada, o que antes era confederação, agora seria federação. A principal diferença entre os termos é que na confederação só existe a relação entre o governo central com os demais Estados e na Federação essa relação se dá entre o Governo e os indivíduos, por isso Madison afirmar que “a constituição proposta não é estritamente nacional ou federal, mas uma composição de ambos os princípios”.
Dentre os vários artigos publicados por Madison, um merece especial atenção, que é o Federalista nº 10, que irá trazer uma discussão sobre as facções, as quais ele considera como sendo a principal ameaça aos governos populares, porém o pensamento defendido por ele é de não eliminar as facções, mas sim controlar os seus efeitos.
Diferente de Montesquieu e Rousseau, que acreditavam que a manutenção da democracia dependia da boa vontade dos cidadãos, que renunciariam a si mesmos em prol das leis e da pátria, Madison afirma que o remédio pode se dar de duas formas: através da remoção de suas causas ou através do controle de seus efeitos.
Para remover as causas das facções, pode ser utilizado duas estratégias, uma extinguindo-se a liberdade dos cidadãos, e outra seria fazer com que não houvesse diversidade de opiniões entre as pessoas.
Depois de diversas abordagens sobre essa eliminação das causas, e por entender