fecundação
A fecundação dispara um complexo processo biológico, que transformará aquelas duas células haplóides (os gametas) em um complexo organismo diplóide composto por trilhões de células organizadas em mais de 200 tecidos distintos. As etapas iniciais do desenvolvimento embrionário consistem na fusão dos pró-núcleos paterno e materno, dando origem ao núcleo diplóide do zigoto. A partir daí, as primeiras divisões celulares geram células fenotipicamente idênticas nos diferentes estágios de mórula. É somente a partir do estágio de blastocisto que conseguimos identificar populações distintas de células no embrião (Figura
1): aquelas da trofectoderme, que gerarão os tecidos extra-embrionários; e as células da massa celular interna (do inglês, internal cellular mass, ou ICM), que darão origem a todos os tecidos do indivíduo adulto. A esta enorme plasticidade das células da ICM é dado o nome de pluripotência – a capacidade de dar origem a tecidos derivados de endoderma, mesoderma e ectodermaINTRODUÇÃO
A fecundação dispara um complexo processo biológico, que transformará aquelas duas células haplóides (os gametas) em um complexo organismo diplóide composto por trilhões de células organizadas em mais de 200 tecidos distintos. As etapas iniciais do desenvolvimento embrionário consistem na fusão dos pró-núcleos paterno e materno, dando origem ao núcleo diplóide do zigoto. A partir daí, as primeiras divisões celulares geram células fenotipicamente idênticas nos diferentes estágios de mórula. É somente a partir do estágio de blastocisto que conseguimos identificar populações distintas de células no embrião (Figura
1): aquelas da trofectoderme, que gerarão os tecidos extra-embrionários; e as células da massa celular interna (do inglês, internal cellular mass, ou ICM), que darão origem a todos os tecidos do indivíduo adulto. A esta enorme plasticidade das células da ICM é dado o nome de pluripotência – a capacidade de dar origem