fecundação
Indução de ovulação: o ciclo reprodutivo da mulher é comandado por hormônios produzidos em diversas partes do corpo. Quando há um desequilíbrio, a ovulação pode ficar desregulada ou até deixar de ocorrer. Nesses casos, a técnica é indicada. Com hormônios injetáveis ou via oral, estimula-se a liberação dos óvulos e, em seguida, é feito o monitoramento por ultrassonografia para saber a resposta dos ovários aos estímulos. O médico costuma ainda recomendar a data ideal para o casal manter relações sexuais. Inseminação artificial: após a coleta do sêmen pelo próprio homem, os espermatozoides são preparados em laboratório e, no período da ovulação, injetados dentro do útero. O objetivo dessa técnica é promover o encontro das células reprodutoras masculinas com o óvulo, seja driblando problemas no aparelho reprodutor da mulher, seja melhorando a qualidade e a agilidade dos próprios espermatozoides.
Para aumentar a chance de o embrião se manter fixo no útero materno, a mulher recebe doses de progesterona durante os primeiros meses da gravidez. “Essa técnica é recomendada a casais sem grandes alterações aparentes e aos com problemas de ovulação ou baixa quantidade de espermatozoide”, diz Gilberto Freitas, responsável pelo Setor de Reprodução Humana do Hospital Pérola Byington, em São Paulo. Fertilização in vitro (FIV): é a famosa técnica de proveta. Ela tem quatro etapas. Primeiro, é preciso estimular a ovulação. Depois, aspiram-se os óvulos por meio de uma agulha introduzida no canal vaginal. O processo é feito com anestesia local e sedação. Num terceiro momento, os espermatozoides são recolhidos para fazer a fertilização do óvulo em laboratório. Se ela for bem-sucedida, o embrião é transferido para o útero. A técnica é indicada,