Fecundação in vitro
Ana Rita Garcia
Elissa Piarulli
Libânia Azevedo
Introdução
A infertilidade é um problema comum, mas devastador, que
afeta homens e mulheres, impedindo estes de ter filhos.
Contudo, existem alguns tratamentos para este problema, tais como a fertilização in vitro e a microinjecção.
Iremos explicar em que consiste cada um dos tratamentos, o seu procedimento, em que situações se recorre a estes tratamentos e quais as vantagens e desvantagens.
Fertilização in vitro
O que é?
A
fecundação in vitro é uma técnica de reprodução medicamente assistida que consiste na união, em laboratório, dos gâmetas masculino e feminino, em condições controladas, nomeadamente 37ºC e em condições de assepsia.
A fecundação apresenta taxas de sucesso de 50%, mas em mulheres com menos de 35 anos pode ser superior.
Processo
Consiste em retirar oócitos II e espermatozoides dos progenitores,
sendo estes depois colocados numa placa de petri para a fecundação em meio de cultura apropriado, reconstituindo as condições das trompas de falopio e do útero.
Inicia-se o procedimento com a administração de hormonas
(gonadoestimulinas) com o objetivo de induzir o desenvolvimento follicular. Depois verifica-se se o ciclo menstrual iniciou-se corretamente através das quantidades de estrogénios existentes no sangue.
Ao fim de duas semanas é administrado um novo tratamento hormonal que induz a maturação dos foliculos que contêm os oócitos II.
Os oócitos são retirados antes da ovulação através de uma
aspiração do conteúdo dos folículos e colocados em meio de cultura próprio onde são adicionados os espermatozoides.
Os blastocistos são mantidos entre 2 a 6 dias no laboratório.
São transferidos 2 ou 3 embriões para a cavidade uterina, por um procedimento simples e indolor, sendo por isso realizado sem anestesia. Utilizando a ajuda de um cateter/sonda de transferência embrionária colocam-se