Febre amarela
Aspectos Históricos
Acredita-se que o vírus causador da febre amarela é de origem africana. O primeiro relato de epidemia de uma doença semelhante à febre amarela é de um manuscrito maia de 1648 em Yucatan, México. Na Europa, a febre amarela já havia se manifestado antes dos anos 1700, mas foi em 1730, na Península Ibérica, que se deu a primeira epidemia, causando a morte de 2.200 pessoas. No Brasil, a febre amarela apareceu pela primeira vez em Pernambuco, no ano de 1685.
Vetor
O Aedes aegypti transmite o vírus da febre amarela de 9 a 12 dias após ter picado uma pessoa infectada.
Como é a doença na região
Mirassol, São José do Rio Preto, Araçatuba, Bálsamo, Jaci, entre outras, são todas áreas com recomendação de vacina. A região de Rio Preto é considerada área de risco para a febre amarela. Em 2008, foram registrados casos da doença e óbitos em macacos em municípios da região.
Estatísticas
A maior quantidade de casos da doença ocorre em regiões de cerrado. Estados particularmente afetados (tanto em zonas rurais quanto em capitais) incluem: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. No Centro-Oeste, devido à existência do cerrado, áreas endêmicas de febre amarela são Goiás (incluindo o Brasília-DF), Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Com a circulação de pessoas entre as áreas de risco, a reintrodução da doença em centros urbanos é uma preocupação permanente, exigindo esforços das autoridades de saúde para seu controle.
Prevenção/Combate
A única forma de evitar a febre amarela silvestre é a vacinação contra a doença.
A vacina é gratuita e deve estar disponível nos postos de saúde em qualquer época do ano. Ela deve ser aplicada 10 dias antes da viagem para as áreas de risco de transmissão da doença. Pode ser aplicada a partir dos 9 meses e é válida por 10 anos.
A vacina é contra-indicada a gestantes, imunodeprimidos (pessoas com o sistema imunológico debilitado) e pessoas alérgicas a gema de ovo.
Não existe