A febre amarela é uma doença infecciosa aguda, de curta duração e gravidade variável, é causada pelo vírus da febre amarela, que ocorre na América do Sul e na África. Ela pode ser dividida em dois tipos: a silvestre, transmitida pela picada do mosquito Haemagogus, e a urbana transmitida pela picada do Aedes aegypti. Embora as formas de transmissão sejam diferentes, o vírus e a evolução da doença são exatamente iguais. A doença não é transmitida diretamente de uma pessoa para a outra. A transmissão do vírus ocorre apenas quando um mosquito pica uma pessoa ou primata (macaco) infectados e depois uma pessoa saudável que não tenha tomado a vacina. No Brasil, a febre amarela apareceu pela primeira vez em Pernambuco, no ano de 1685, onde permaneceu durante 10 anos. A cidade de Salvador também foi atingida, onde causou cerca de 900 mortes durante os seis anos em que ali esteve. A doença foi reintroduzida em 1849, quando um navio americano chegou a Salvador, procedente de New Orleans e Havana, infectando os portos e se espalhando por todo o litoral brasileiro. A realização de grandes campanhas de prevenção possibilitou o controle das epidemias, mantendo um período de silêncio epidemiológico no país. A última ocorrência de febre amarela urbana no Brasil, foi em 1942, no Acre. Os principais sintomas da febre amarela são febre alta, mal-estar, dor de cabeça, dor muscular muito forte, cansaço, calafrios, vômito e diarreia aparecem, em geral, de três a seis dias após a picada. Alguns casos podem apresentar sintomas mais graves como icterícia, hemorragias, comprometimento dos rins, fígado, pulmão e problemas cardíacos que podem levar à morte. Como os sintomas da febre amarela são bastante parecidos aos da dengue e malária, o diagnóstico preciso é indispensável e deve ser confirmado por exames laboratoriais específicos, a fim de evitar o risco de epidemia em áreas urbanas. Não existe medicamento para combater o vírus da febre amarela. O tratamento é apenas