Fazer a Coisa Certa
Ideias e comentários sobre o livro:
JUSTIÇA: O QUE É FAZER A COISA CERTA
FLORIANÓPOLIS-SC
2014
Capítulo 1 – Fazendo a coisa certa
A abordagem sobre o conceito de justiça sob os argumentos do aumento do bem-estar, liberdade e virtude, mostram que um mesmo cenário possui diversas particularidades, além de poder ser analisado sob diversas facetas. Sendo assim, concordo com o autor no que diz respeito à subjetividade que os conceitos acima podem adquirir, e até onde o Estado pode interferir através das leis em questões de âmbito moral, haja vista que é subjetiva a definição do que é correto e justo para cada pessoa. Discordo dos economistas que defendem o livre mercado em condições extremas, pois uma vez que a população tenha acabado de passar por um desastre natural (como o furacão citado no livro), a prática dos preços abusivos só contribui para aumentar ainda mais as dificuldades da população em retomar a normalidade. Isso porque, partindo da ideia que a região foi arrasada, até mesmo os mais favorecidos financeiramente não teriam acesso as instituições financeiras para resgatar dinheiro. Além disso, os menos favorecidos seriam ainda mais sacrificados por não ter condições nem de adquirir o básico para a sobrevivência. Nesses casos, acredito que seja correta a interferência do Governo para garantir que toda a sociedade seja assistida, independente da classe social.
Capítulo 2 – O princípio da máxima felicidade / O utilitarismo
A teoria do utilitarismo defendida por Bentham interfere diretamente no direito de escolha das pessoas. A medida que tenta padronizar a maximização da felicidade baseando-se na quantidade de pessoas que consideram algo bom ou não, acaba por tirar a opção de gostar de algo diferente. Se a maximização da felicidade está ligada unicamente aos sentimentos de prazer e dor, torna-se muito subjetivo tentar racionalizar e traduzir em números, quão alguma coisa pode ser