Favelas do brasil
No final do século XVIII, os primeiros assentamentos eram chamados de "bairros africanos". Estes eram os lugares onde ex-escravos sem terras e sem opções de trabalho ia morar. Mesmo antes da primeira "favela" passar a existir, os cidadãos pobres eram afastados do centro da cidade e forçado a viver em distantes subúrbios. No entanto, as favelas mais modernas apareceram na década de 1970, devido ao êxodo rural, quando muitas pessoas deixaram as áreas rurais do Brasil e mudaram-se para as cidades. Sem encontrar um lugar para viver, muitas pessoas acabaram morando nas favelas.[2]
De acordo com dados oficiais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados durante o Censo de 2010, cerca de 11,4 milhões de pessoas (6% da população) vivem em "aglomerados subnormais", a definição do governo para áreas do país de ocupação irregular, com mais de 50 habitantes e com falta de serviços públicos e de urbanização. O IBGE identificou 6.329 favelas em todo o país, localizadas em 323 dos 5.565 municípios brasileiros.[3][4][5]
O conceito de "aglomerado subnormal" foi usado pela primeira vez no Censo Demográfico de 1991. Ele contém um certo nível de generalização, com o objetivo de abranger a diversidade de assentamentos irregulares existentes no Brasil, conhecido como invasões de propriedades, cavernas, vales, comunidades