Teoria fordismo
A teoria do Fordismo era revolucionária para a época pois pela primeira vez o bem estar social foi levado em conta para se atingir o sucesso financeiro.
Havendo velocidade prefixada para os andamentos das cadeias, o trabalho de montagem, nas fábricas, veio alterar em parte o estudado por Taylor e seus seguidores, no tocante à produtividade e ao seu estímulo, pois numerosos operários passaram a não poder produzir mais nem menos do que o prefixado, sob pena de prejudicarem a sincronização geral. Neste ponto é que diferem as idéias de Ford e Taylor. Enquanto que este tinha em vista racionalizar o trabalho visando à produtividade máxima, estimulando o operário para produzir mais,à vista de uma recompensa, Ford valorizava a sincronia ou produtividade ótima, onde se exigirá do operário que ele produza exatamente o que lhe foi atribuído.
O Fordismo, tem sua origem decorrente da necessidade da economia moderna em potencializar sua organização para a produção e reprodução de capital de modo mais intenso. Nas sociedades modernas, o Fordismo representava a substituição dos grupos plutocráticos por um outro mecanismo de acumulação e distribuição do capital financeiro, fundado inicialmente sobre a produção industrial.
A teoria geral nas fábricas de Ford foi que tudo deveria estar em movimento: “o trabalho deve vir até o homem, e não o homem até o trabalho”. Para Ford
(1922), p. 299 “o primeiro princípio moral é o direito do homem ao seu trabalho. (…) A meu ver não há nada mais detestável do que uma vida ociosa. Nenhum de nós tem esse direito. A civilização não tem lugar para os ociosos.” Assim, em 1925 um carro a cada 15 segundos emergia das linhas de montagem. Em 1926, já tinha 88 usinas e já empregava 150.000 pessoas, fabricando então 2.000.000 de carros por ano. Para Henry Ford, o ciclo de produção começava com o cliente: achava que a mercadoria deveria ser antes de tudo ajustada de forma a atender o maior numero possível de consumidores