Fatos históricos
Aquisição da linguagem escrita: o natural e o inesperado. 1ed. Recife: Ed. Universitária da UFPE,
2011. 170 p.il. Cap.II pag.17-49.
CREDENCIAIS DO AUTOR:
Mestre em letras pela UFPB, (2007) especialista em linguagem pela UFPE (2002), graduada em
Fonoaudiologia pela Universidade Católica de Pernambuco (2000). Realiza trabalhos científicos nas áreas de Linguística, educação e saúde, tem aprimoramento em Aquisição da Escrita,
Fonoaudiologia Escolar, Fonoaudiologia Em Uti.
RESENHA DESCRITIVA:
Autora subdivide o capítulo II, titulado “O papel da escrita na sociedade”, em três tópicos, na qual busca discorrer um breve Histórico da escrita antigamente até os dias atuais, tomando como base os autores Higoumet (2003) e Olson (1994), procurando fazer uma ligação entre o processo Histórico da escrita e o seu papel social, resultando como uma construção interna e bem original da criança, equivalente à psicogênese da língua escrita por Ferreiro e
Teberosky (1999).
Higoumet (2003) retrata que desde os primórdios o homem sentiu a necessidade de registros gráficos, sobretudo, para transmitir seus próprios pensamentos. Surgindo a linguagem devido à necessidade de rafar a linguagem oral articulada.
Para o autor as escritas em geral seguiram uma espécie de evolução, inicialmente por imagens, depois por frases e finalmente por palavras. Atribuindo duas funções básicas a esta sendo a externa constituindo a caligrafia e a interna expressa pela coerência do texto escrito produzido. É importante ter clareza de que tanto língua escrita quanto a oral têm funções distintas e bem demarcadas.
Olson (1994) põe em dúvida seis pressupostos amplamente aceitos e difundidos sobre a escrita. O primeiro a escrita como transcrição de fala, é difundido pelo fato de que tudo o que dizemos pode ser perfeitamente transcrito. Ressalta que existe uma estrutura própria da língua escrita com