Fatores que Travam o Crescimento do PIB real do Brasil
É fato mais que consumado que a economia brasileira, já há alguns anos, vem sofrendo para romper com a falta de dinâmica necessária para um crescimento sustentado no longo prazo. Desde 2011, o país não consegue obter resultados animadores no seu Produto Interno Bruto, refletindo, assim, em um ambiente de desconfiança por parte dos empresários, que se apresentam como responsáveis por não realizarem os investimentos necessários para levar o país a um novo ciclo de crescimento robusto.
A média do PIB real brasileiro no atual governo federal (levando-se em consideração o período compreendido entre os anos de 2011-2013) é menor do que a média dos oito anos do último governo PSDB, segundo dados coletados no IPEADATA. Vale lembrar que o primeiro mandato do governo FHC alcançou um pico de 4,42% no seu PIB real, e o seu segundo mandato de 4,31%, segundo a mesma fonte consultada. O PIB real médio do atual governo é de desanimadores 2,09%, com pico de 2,73% no primeiro ano de governo (2011).
É muito comum nos depararmos com diversas teorias, complexas ou não, certas ou erradas, que tentam explicar o vergonhoso desempenho da riqueza gerada pelo país a cada ano, à partir de 2011. Mas qual a explicação, de fato, é a mais plausível para a estagnação da economia brasileira? Será que existe uma única explicação para o lento crescimento, ou até mesmo retrocesso do Produto Interno Bruto do Brasil? Pois bem, não me cabe aqui tentar desenvolver mais teorias para compactuar com as já existentes, mas tentar enumerar aquelas que julgo mais condizentes com a nossa realidade, não necessariamente em ordem de maior importância, e que reflete o real estado de inércia da nossa economia. São elas:
1) Desaquecimento das exportações para UE e a China;
2) Menor nível de consumo por parte das famílias, já que o custo do dinheiro aumentou (juro), e as famílias estão mais endividadas do que antes, além do que o ímpeto por bens de consumo