Fatores que Influenciam no Tratamento de Afluentes
O crescimento populacional e o desenvolvimento industrial têm ocasionado efeitos negativos sobre o ambiente, tais como a poluição e a degradação dos recursos naturais. O destino final de qualquer efluente urbano é o encaminhamento a um corpo de água. Em consequência desse lançamento, aparece à possibilidade de virem a serem gerados certos inconvenientes, podemos citar como exemplo, o mau odor nas áreas próximos desse lançamento, o sabor estranho na água e a morte da vida aquática nesse corpo hídrico. Outro fator que pode ser citado é redução da qualidade da saúde pública através da contaminação das águas de abastecimento, dos balneários e dos gêneros alimentícios. A finalidade do tratamento dos despejos é manter os corpos de água livres destes inconvenientes e de vários outros que afetam os usos múltiplos da água (KARL E KLAUS IMHOFF, 1986).
A consciência crescente de que o tratamento de águas residuárias é de vital importância para a saúde pública e para o combate a poluição das águas de superfície, levou à necessidade de se desenvolver sistemas que combinam uma alta eficiência a custos baixos de construção e de operação. No tratamento de efluentes há uma interação de diversos mecanismos, alguns ocorrendo, simultaneamente, e outros sequencialmente (REVISTA ELETRÔNICA DO MESTRADO EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL, 2004).
Há uma nova concepção de projetos de estações de tratamento de esgoto que busca excelência ligada diretamente ao desenvolvimento tecnológico, sistemas compactos e automatizados, que produzam pouco lodo e que possibilitem o controle dos odores, um menor impacto visual, novos matérias com maior resistência à corrosão, maior remoção de nutrientes com uma idade lodo elevada, práticas modernas de gestão, tratamento e disposição segura do lodo, reuso do efluente e um baixo consumo energético buscando o caminho da sustentabilidade (SANTOS, 2007).
Para se ter um tratamento eficiente é necessário um sistema que remova cada vez maiores