1. INTRODUÇÃO A geração de resíduos sólidos é um problema em todo território nacional dentro da temática ambiental. Segundo Jornal Estadão, em 2010, o país produziu 195 mil toneladas de resíduos sólidos por dia. A aplicação de tecnologias apropriadas e ecológicas, com a redução da utilização de recursos naturais, de desperdício, da geração de resíduos e poluição, é uma ação de prioridade mundial. O gerenciamento de resíduos deve basear-se em ações preventivas, especialmente as corretivas contendo uma abordagem multidisciplinar, haja vista que os problemas ambientais e suas soluções não estão apenas centrados em fatores tecnológicos, mas permeados por questões econômicas, físicas, sociais, culturais e políticas (NASCIMENTO e MOTHÉ, 2007). Estes mesmos autores explicam que “um programa de gerenciamento de resíduos deve utilizar o princípio da responsabilidade objetiva, na qual o gerador do resíduo é o corresponsável pelo seu correto tratamento e descarte (individual ou coletivo)”, a compostagem pode atender essas expectativas. Compostagem é um processo controlado de decomposição microbiana, de oxidação e oxigenação de uma massa heterogênea de matéria orgânica e nesse processo ocorre aceleração da decomposição aeróbica de resíduos orgânicos por populações microbianas, concentração das condições ideais para que os microrganismos decompositores se desenvolvam, pois utilizam essa matéria orgânica como alimento, e sua eficiência baseiam-se na interdependência e inter-relacionamento de certos fatores. O processo é caracterizado por fatores de estabilização e maturação que variam de poucos dias a varias semanas, dependendo do ambiente (Kiehl (1985), citado por Teixeira (2002)). Contudo, os resíduos orgânicos são maioria, produzidos no ambiente domiciliar, por isso o incentivo a alternativas ecológicas que viabilizem sua diminuição em lixões, visto que eles ocupam mais de 50% do espaço em aterros