Fatores de risco e quadro cl nico pancreatite aguda
Dentre as causas menos comuns podem-se destacar a hipercalcemia, drogas, doenças autoimunes, parasitoses, traumas, toxinas, infecções, lesões vasculares, anormalidades anatômicas e distúrbios metabólicos (AMÁLIO et al., 2012; CUNHA et al., 2014); no entanto, segundo Malbergier e Oliveira Junior (2004), em 10 a 25% dos casos a origem não é esclarecida.
Em 1992, no Simpósio Internacional de Atlanta a PA foram definidas duas formas clinicas bem definidas: a PA Leve (edematosa / pancreatite intersticial) e PA grave (pancreatite necrotizante) (MEKITARIAN FILHO; CARVALHO; SILVA, 2012). Na maioria dos casos de pancreatite, se desenvolve a forma leve, que é autolimitada e tem boa evolução clínica com o pâncreas retornando à normalidade histológica e funcional após o tratamento. Já na forma grave, ocorre um maior número de complicações, como necrose, abscessos, pseudocistos, falências de múltiplos órgãos e a morte; e mesmo com o tratamento em tempo hábil, pode-se instituir insuficiência exócrina e endócrina permanente (MEKITARIAN FILHO; CARVALHO; SILVA, 2012; APODACA-TORREZ et al., 2012.).
O quadro clínico mais comum inicia-se com dor abdominal epigástrica aguda acompanhada por náuseas e vômitos, sendo a dor geralmente aliviada com a genuflexão e agravada com alimentação e decúbito ventral (ÁLVARES; DA SILVA, 2014; CUNHA et al., 2014).