Fatores culturais em epidemiologia
A epidemiologia deve ser conceituada como “a ciência que estuda o processo saúde doença” na comunidade, analisando a distribuição de fatores mais comumente examinados são idade, sexo, estado civil, ocupação, posição socioeconômica, dieta, ambiente e comportamento das vítimas sendo assim determinantes das enfermidades e dos agravos à saúde coletiva sugerindo medidas especificas de prevenção de controle ou de erradicação.
Hahn comparou a epidemiologia e a antropologia que ambas enfocam o estudo a saúde, “os antropólogos lançam mão de princípios universais para chegar a questões específicas, enquanto os epidemiológicos toleram os pontos específicos em sua busca universal”. Ambas tratam o estudo de populações ao invés de indivíduos.
Tanto os antropólogos quanto os sociólogos têm feito importantes contribuições para a compreensão de como esses fatores complexos estão relacionados à doença, os insights antropólogos têm sido especialmente úteis para decifra as doenças exóticos, como a doença de Kuru (uma doença degenerativa progressiva do cérebro), se descobriu que a doença era causada por uma infecção viral lenta no cérebro, transmitida pelo ritual de canibalismo de parentes mortos praticados apenas por algumas mulheres e crianças naquela área. Outras pesquisas antropológicas têm esclarecido por que as pessoas fumam, bebem, usam narcóticos, mutilam seus corpos, evitam dietas nutritivas, rejeitam aconselhamento sobre contracepção, têm passatempos perigosos e ocupações e estilos de vida estressantes. Apresentam programas para a comunidade, que enfocam a atenção primária à saúde de indivíduos e de famílias, mas também as necessidades e os problemas de saúde da comunidade locas. A cultura e a identificação da doença
A origem e a formação social e cultural do epidemiologista e das populações estudadas podem afetar a validade dos dados epidemiológicos coletados. Em primeiro lugar, há diferenças no critério diagnóstico usado por