Fases da educação física escolar
Na quinta fase, a coordenação dos esquemas torna-se mais complexa, pois eles estão, agora, mais enriquecidos, mais flexíveis, se comparados com os estágios anteriores. A criança pode direcioná-los melhor para a resolução de problemas em uma tentativa dirigida. Na medida em que a coordenação dos esquemas torna-se mais complexa, a criança pode direcioná-los melhor para a resolução do problema apresentado. Como aconteceu nas fases precedentes, a fase anterior estabelece uma relação de continuidade com a fase seguinte, integrando os esquemas, porém, diferenciando-os. Nessa quinta fase, já se apresenta a possibilidade de experimentar e tentar solucionar os desafios, encontrando novos meios para tal; a coordenação dos esquemas é aprimorada tornando o sujeito mais poderoso em relação às fases anteriores. Agora, as reações circulares apresentam uma organização que possibilita à criança a apropriação das novidades. A diferenciação dos esquemas de ação já não é mais imposta pelo meio, a novidade presente no objeto agora pode ser investigada graças a uma espécie de experimentação. Essas ações agora levarão a criança, segundo Piaget (1987, p. 249), aos atos completos de inteligência, que o autor denominou de "descoberta de novos meios por experimentação ativa".
Até à quinta fase a construção de esquemas e sua coordenação se concretizam no plano da ação motora. A criança apresenta uma coordenação sucessiva, um esquema após outro, sendo assim, um processo mais lento. Já na sexta fase, é como se houvesse uma continuidade dessa experiência material para o plano mental, porém, de uma forma gradativa, o que possibilita à criança evocar, mentalmente, os esquemas que já são mais flexíveis e móveis. Agora, já há a possibilidade de uma ação mental para solucionar os desafios ou obstáculos que o meio lhe opõe. Dessa forma, a criança já não depende mais de sua ação direta sobre os objetos. Ela já pode premeditar mentalmente, pode realizar invenções proporcionadas por