Fascismos
Centro de Educação
Departamento de História
Curso: História Turno: Manhã
Aluna: Kamylla Rodrigues P. da Silva. Mat.: 101290020
ARTIGO
Atividade apresentada como exigência de avaliação correspondente a 1° unidade do componente curricular História Contemporânea II, ministrado no semestre 2012.1 pela professora Martha Lúcia Ribeiro.
Campina Grande – PB
Abril de 2012
“Não se odeia quando pouco se preza, odeia-se só o que está à nossa altura ou é superior a nós.” Friedrich Nietzsche
É com esta máxima de Nietzsche que inicio este artigo ou esta discussão para refletir sobre o fascismo. Reflexão esta que não ficará restrita as amarras da política, mas que pretende permear outros caminhos, principalmente os caminhos que se fazem labirintos dentro do consciente e porque não do inconsciente humano. É difícil usar palavras para denominações, é difícil formular frases para designarem conceitos. É difícil porque a palavra aprisiona, limita, impede, exclui, impossibilita e cria verdades. Assim, torna-se questionável designar o significado da palavra fascismo, principalmente diante de uma leva de discursos que assumem diferentes posições acerca do que este seria, como teria se instaurado e quais as suas consequências. Enfim, são vários juízos que ao contrário do que se pensa não se excluem nem procuram onde está a verdade, mas se complementam e enriquecem o jogo discursivo e subjetivo acerca do fascismo. Em primeiro lugar não pode-se determinar um período de início e de fim para ele, visto que este obscurecido no coração dos homens pode emergir a qualquer momento, um exemplo disto são os neo-nazistas skinheads, estudados atualmente pela teoria queer. Estes encontram nas sociedades atuais um conjunto de símbolos sociais que ressignificam os fascismos