Fascismos na Europa e Filmes
Resenha crítica do filme:
A vida é bela
(La vitta e bella)
A vida é bela é um filme de comédia dramática que foi produzido em 1998, na Itália, e dirigido por Roberto Benigni.
O filme conta a história de Guido. Um homem que é mandado, junto com seu filho, para um campo de concentração nazista. E, a trama toda vai girar em torno deste pai tentando fazer o filho acreditar que tudo o que estava acontecendo era apenas um jogo – uma brincadeira.
A trama retrata o período do Fascismo – mais precisamente por volta dos anos de 1942, quando a Itália e a Alemanha tornam-se aliados. É possível reparar isto, já que, no início do Fascismo - na Itália - não havia perseguições aos judeus – isso teve início com o Nazismo – na Alemanha.
O diretor buscou retratar a realidade nos campos de concentração de forma cômica – ou seja, uma forma mais “leve” para o telespectador. Porém, ainda assim é possível se comover com a realidade daquelas pessoas.
Uma coisa muito interessante é como o enredo todo dar um enfoque no pai tentando fazer o filho levar toda a realidade dos campos de concentração como apenas uma brincadeira.
Desde o momento em que eles são capturados – no aniversário do Giosué (filho) - até o momento da sua morte, Guido ainda possui um sorriso no rosto e uma leveza em seus gestos que faz o filho continuar com sua “infância” intacta. Outro momento bastante interessante, é quando a mulher do Guido – vinda de uma família rica – se oferece para ir para o campo de concentração também. Ai, nós vemos um contraste de como as famílias ricas, e não judias, eram tratadas e como os judeus eram tratados.
Ao final do filme percebemos que toda a história, na verdade, estava sendo narrada pelo filho. E, segundo Giosué, todo o esforço do pai, foi um sacrifício e um presente para ele.
Os fascismos – tanto da Itália, quanto na Alemanha – tem como “marca” o autoritarismo e a violência. Porém, no Nazismo havia