Fascismo

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2. Fascismo – “Tudo no Estado, nada contra o Estado, e nada fora do Estado” – Benito Mussolini
2.1 Precedentes
Ao fim da Primeira Guerra Mundial, a Itália, apesar de ter saído vitoriosa, sofreu uma grande desestruturação no seu quadro político-econômico, resultando em vários problemas, como fome, pobreza, desemprego e alta inflação. A insatisfação alcançava todos os setores da sociedade, dando origem a vários protestos. Ideais socialistas e marxistas começaram a difundir-se na Europa (principalmente após Revolução Russa), preocupando os partidos de extrema- direita.
Enquanto isso, em 1919, formava-se na Itália um partido paramilitar fundado por Benito Mussolini (1883 – 1945), o Fascio di Combattimento. O novo partido ganhava rapidamente o apoio dos mais diversos adeptos, de trabalhadores desempregados a grandes industriais. O fator determinante para o rápido crescimento do Partido Fascista foi sem dúvidas, os altos investimentos dos grandes capitalistas, preocupados com a difusão do socialismo no país, já citado anteriormente.
Até que em agosto de 1922, partidos inspirados nesses mesmos ideais, organizaram uma greve geral de trabalhadores. O rei Vítor Emanuel III, incapaz de controlar a situação, abriu espaço para que Mussolini sufocasse violentamente o protesto. Em outubro de 1922, o futuro ditador organizou a Marcha sobre Roma, que exigia todo o poder para um único partido, o Fascista. A marcha contou com a participação de 50 mil fascistas (também chamados de Camisas Negras, representando o luto da Itália). Isolado, Emanuel III chamou-o para compor o governo, como 1° Ministro.
2.2 O Governo Fascista
Na primeira fase de seu governo, (1922 –1924) Mussolini investiu na nacionalização e criou Milícias de Voluntários para a segurança nacional. Nas eleições parlamentares de 1924, usou de todas as suas artimanhas e até fraude eleitoral,