1. INTRODUÇÃO Tendo relevância fundamental para a farmácia magistral e indústria farmacêutica, a água além de compartilhar dos processos de limpeza de materiais e superfícies, pode ser empregada como condução em formulações, exigindo assim maior atenção e conhecimento. Com toda essa importância, a água deve ser analisada em sua composição, pois é um solvente universal e pode levar consigo algumas substâncias que comprometem a qualidade dos medicamentos. Para que seja possível obter água no nível de qualidade desejado, é necessário considerar a qualidade da água disponível e a qualidade da água desejada, avaliando desta maneira as possíveis técnicas de tratamento e as restrições, possibilitando a utilização de sistemas complementares ao tratamento. Representando um faturamento considerável, a farmácia magistral concebe uma importante fonte econômica no mercado brasileiro (BRANDÃO, 2002). Além disso, com o crescimento do mercado farmacêutico, particularmente o ramo das farmácias magistrais, há necessidade de oferecer produtos com qualidade superior, alavancando o crescimento em competitividade, reduzindo custos, melhorando a qualidade e atendendo as expectativas do consumidor cada vez mais exigente (VIEIRA, 2003). O controle de qualidade é de suma importância, pois assegura a qualidade microbiológica e físico-química das matérias-primas e produtos acabados, garantindo a credibilidade dos medicamentos oferecidos e disponibilizados à população. Salientando ainda que o controle da água é um aspecto de fundamental importância, sendo o controle da água purificada a parte mais relevante do controle de qualidade em farmácias magistrais pois a água é a matéria prima de mais elevado volume empregada, com profundo impacto na qualidade do produto e segurança dos produtos dispensados a população. Desta forma o trabalho objetiva verificar a qualidade da água utilizada nas farmácias magistrais de Mineiros-GO, assim como verificar o