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A cafeína é um composto químico de fórmula C8H10N4O2, ela é classificada como alcalóide que é uma substância principalmente extraída das plantas e pertence ao grupo das xantinas. É uma substância branca, cristalina, de sabor muito amargo. A cafeína atua no sistema nervoso central e também causa o aumento da produção de suco gástrico, o que é grave para pessoas com úlcera digestiva. Ela também ativa o estado de alerta, pois bloqueia a recepção da adenosina.
Os principais efeitos fisiológicos da atuação da cafeína no organismo humano são: o efeito estimulante, o efeito diurético e a dependência química.
Após cinco minutos do consumo, a cafeína pode ser detectada em todo o corpo humano, atingindo o seu máximo depois de 20-30 min. Ela é metabolizada no fígado e tem uma meia vida de cerca de 3-6 h, não acumulando no corpo.
A ingestão de cafeína em excesso pode causar vários sintomas desagradáveis incluindo a irritabilidade, dores de cabeça, insônia, diarréia, palpitações do coração. A dose letal para uma pessoa adulta pesando 70 kg é cerca de 10g o que é equivalente a se tomar 100 xícaras de café ou 200 latas de Coca-Cola ou ingerir 50 kg de chocolate.
A cafeína é a droga mais consumida no mundo, pois além dela ser encontrada no café é também encontrada no chocolate, guaraná, cola, chá-mate e no cacau. Este composto também pode ser encontrado em analgésicos e inibidores de apetite.
A ingestão de alimentos que contém cafeína pode trazer alguns benefícios para o nosso organismo, como aumentar temporariamente a capacidade mental e a concentração, melhorar por algum tempo o desempenho atlético aumentando a força e a resistência muscular e evitar uma crise de asma, relaxando os músculos bronquiais obstruídos.
O consumo excessivo de alimentos que contém cafeína pode trazer alguns perigos para a nossa saúde como a infertilidade, problemas cardíacos (causa um aumento temporário na pressão arterial e pode também provocar arritmias