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Promoção de comportamentos saudáveis: engajar, quebrar paradigmas e superar obstáculos Fundamentação:
Convencer as pessoas a adotar medidas simples para a sua própria saúde deveria ser fácil, mas incentivá‐las a ter comportamentos saudáveis não é tarefa simples. Ter uma vida saudável e produtiva exige que indivíduos, famílias e comunidades adotem comportamentos, tecnologias e serviços que promovam o bem‐estar. Apesar do crescente reconhecimento dos efeitos comportamentais sobre a saúde e da disponibilidade de produtos e serviços nessa área, a adoção de comportamentos saudáveis costuma ser lenta e desigual.
A mudança de comportamentos na saúde envolve os seguintes questionamentos: O que faz as pessoas se comportarem de maneira diferente em relação à sua saúde? O que as faz procurar e usar serviços de saúde ou adotar comportamentos preventivos? Tentativas de promover comportamentos saudáveis por meio da educação e informação, procurando atingir as pessoas individualmente, não têm atingido as metas desejadas. Ainda assim, estamos assistindo ao surgimento de uma série de abordagens inovadoras e criativas originárias dos campos das ciências comportamentais, psicologia, publicidade, economia comportamental e outros. Sabemos que as decisões das pessoas em procurar serviços de saúde ou adotar comportamentos preventivos são influenciadas por diversos fatores sociais e econômicos, incluindo: renda, gênero, religião, casta, idade, estado civil, etc. Mesmo que possamos influenciar as pessoas com bons comportamentos individuais, está cada vez mais claro que elas podem optar por não adotá‐los devido a uma série de fatores, como normas familiares ou comunitárias, serviços de saúde inadequados ou de baixa qualidade. Há ainda uma série de outras barreiras como a geografia, analfabetismo, acesso à mídia e à tecnologia e custos. Boa parte dos esforços para a promoção da saúde tem como foco ações individuais