Farmácia
Trabalho: Farmacologia
TF 20
Introdução
A hipertensão arterial é um dos problemas médicos mais comuns da população mundial. A hipertensão arterial é um dos principais fatores de risco das doenças cardiovasculares, explicando 40% das mortes por acidente vascular encefálico e 25% daquelas por doença arterial coronariana. Embora no Estado de São Paulo a mortalidade por doenças do aparelho circulatório venha apresentando uma tendência decrescente nos últimos anos, elas ainda representam 30% do total de óbitos, constituindo-se no principal grupo de causa de morte. A hipertensão é um problema médico muito sério, porque é silencioso e só reconhecido pelas lesões dos órgãos atingidos. É uma doença vascular de todo o organismo e deixa "marcas" nos órgãos atingidos: coração, cérebro, rins, vasos e visão.
A hipertensão e suas complicações são, também, responsáveis por um grande número de hospitalizações, a um custo alto para o sistema de saúde. Além dos custos diretos com os tratamentos dos doentes, a perda de produção decorrente da morbidade e da mortalidade por hipertensão gera um custo econômico importante para a sociedade. A hipertensão é uma das principais causas de aposentadoria por invalidez e de incapacidade temporária.
Utilizando como critério definidor de hipertensão arterial valores maiores ou iguais a 140mmHg para a pressão arterial sistólica e 90mmHg para a pressão arterial diastólica, estudos realizados no Estado de São Paulo mostraram taxas de hipertensão variáveis entre 22,3 % e 42,7 % da população. Rego, pesquisando a população de 15 a 19 anos no município de São Paulo encontrou 22,3 % de prevalência de hipertensão, sendo 31 % em homens e 14,4 % em mulheres. Em 1998, Medina observou taxas de 42,7 % na cidade de Garça e 30,8 % em Presidente Venceslau. Em 2001, Freitas encontrou taxa de 31,5 % de hipertensão no município de Catanduva e Shirassu observou que 30,2 % dos funcionários públicos estaduais eram portadores de