farmacos tto glaucoma
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farmacologia do glaucoma numa base emergencial com fármacos, ou impedidas através da remoção cirúrgica de parte da íris (iridectomia).
O glaucoma é uma doença ocular para a qual não há cura, mas sim controle por toda a vida do paciente.
Constitui uma importante causa de cegueira e possui grande interesse farmacológico, visto que, em sua forma crônica, responde freqüentemente à terapia farmacológica. A principal manifestação consiste em elevação da pressão intra-ocular (PIO), que inicialmente não está associada a qualquer sintoma. No Brasil, 50% dos portadores de glaucoma não sabem que têm a doença e muitos chegam a um estágio avançado sem um diagnóstico.
A forma de glaucoma de ângulo aberto é uma condição crônica, cujo tratamento é, em grande parte, farmacológico.
Formação do humor aquoso
O humor aquoso é um líquido transparente, formado por cerca de 98% de água e 2% de sais diluídos, que preenche o espaço entre a córnea e a Iris. Este líquido é produzido pelo epitélio ciliar na câmara posterior e atravessa a superfície anterior do cristalino e a superfície posterior da íris, através da pupila e para dentro da câmara anterior. Sua saída se dá através do ângulo irideocorneano entre a íris e a esclerótica. Neste ponto ocorre a filtração através da rede trabecular, e o líquido penetra o canal de
Schlemm, para retornar à circulação venosa. A secreção do humor aquoso é um processo ativo que se continua independente da pressão exercida pelo líquido. A atividade secretória do epitélio ciliar requer a enzima anidrase carbônica. Sem tratamento, o aumento da pressão intra-ocular resulta em lesão da retina e do nervo óptico na maioria dos pacientes, com restrição dos campos visuais e, por fim cegueira. A PIO elevada é um fator de risco para o glaucoma. A pressão intra-ocular é facilmente medida como parte do exame oftalmológico de rotina.
São reconhecidos dois tipos principais de