farmacologia
Muitas células apresentam receptores adrenérgicos, uma vez essa substância é uma das principais utilizada pelo sistema nervoso autônomo.
Nas células-alvo adrenérgicas existem alguns receptores que diferem um pouco entre si, sendo eles divididos em α1, α2, β1, β2. É importante ressaltar que determinadas drogas fazem efeito em somente um desses receptores, não interagindo com os outros. Sendo assim pode-se por exemplo aplicar uma droga que irá causar broncodilatação, faz que não interferirá na constrição de vasos sangüíneos e consequentemente na pressão arterial.
Os receptores α1 se localizam exclusivamente no espaço pós-sináptico. No entanto, α2 pode-se se localizar tanto pré quanto pós sinapticamente. Isso permite um controle maior do organismo através de um sistema de retroalimentação negativa. Quando a concentração de noradrenalina se encontra muito alta no espaço sináptico, os receptores α2 pré-sinápticos, também conhecidos como auto-receptores, enviam um sinal ao sistema nervoso autônomo para que ocorra a inibição de neurotransmissores.
As células da medula adrenal se assemelham bastante com as células pós ganglionares. Elas recebem inervação de células pré ganglionares, e são excitadas pela acetilcolina. Ela produz duas substâncias que vão direto para a corrente sangüínea afetando o corpo como um todo. Cerca de 20% de sua produção é de noradrenalina, enquanto 80% é de adrenalina, uma substância análoga. A conversão de noradrenalina a adrenalina ocorre através de uma enzima chamada feniletanolamina n-metiltransferase, presente apenas na medula da adrenal.