Farmacogenética do tratamento de diabete melito
INTRODUÇÃO É uma doença caracterizada pela deficiência ou resistência de insulina levando a complicações micro e macro vasculares graves. A diabete e classificada em dois tipos: a Tipo 1 e a Tipo 2 de acordo com diversos fatores e o seu tratamento é feito de acordo com o tipo de diabete.
TIPOS DE DIABETE MELITO
Diabete Melito 1 (DM1) é uma doença caracterizado por uma insuficiência total de insulina causada por uma destruição auto-imune das células β do pâncreas, ela apresenta na forma clássica, silenciosa e cetoacidose diabética, é mais diagnosticada em crianças e adolescentes, seu tratamento visa normalizar a glicemia e a hemoglobina glicana e prevenir a cetoacidose diabética e a hipoglicemia. Sua etiologia é multifatorial com fortes componentes genéticos e ambientais. Os principais determinantes genéticos de susceptibilidade à DM1 são agentes do complexo dos antígenos leucocitários humanos.
Diabete Melito 2 (DM2) é uma síndrome heterogênea que resulta na secreção de insulina pelas células β do pâncreas e hiperglicemia por aumento das gliconeogenese hepática devido a resistência a insulina no músculo esquelético. É uma doença multifatorial com complexa interação entre fatores genéticos e ambientais que influenciam uma serie de fenótipos. Os determinantes genéticos da (DM2) monogênica são conhecidos e estão associados com o inicio precoce da diabete o MODY.
MODY é um grupo de seis diferentes formas da (DM2) monogênica de herança autossômica dominante, que geralmente se desenvolvem na infância, adolescência ou juventude e ocorre por deficiência de secreção de insulina pelas células β5
TRATAMENTO DA DIABETES MELITO O controle glicêmico é fundamental para prevenção de complicações micro e macro vasculares da diabete e pode ser realizado pela administração de hipoglicemiantes orais ou insulina. A HbA1 e o marcador principal para avaliação do controle glicêmico.
Os hipoglicemiantes orais são