Farmacia
1- Introdução
Diabetes Mellitus destaca-se no Brasil e no mundo por tornar-se um sério problema de saúde pública, pois é a 4º causa de morte no Brasil (10). Os efeitos da doença envolvem diversos órgãos e sistemas, dentre eles o sistema nervoso periférico (SNP) no qual é um dos mais importantes devido a correlação que faz com o sistema nervoso central e todos os órgãos periféricos.
A complicação mais comum da Diabetes mellitus (DM) é a neuropatia diabética que afeta o indivíduo tanto do ponto de vista físico-orgânico quanto emocional, acarretando uma grande queda na sua qualidade de vida. Seu estabelecimento é uma complicação preocupante, pois o índice de lesões corporais associadas com disfunções da motricidade e da sensibilidade periférica é muito alta (8).
2. Desenvolvimento do Tema
Os nervos periféricos que compõe o SNP são formados por vários fascículos, circundados pelo perineuro, que por sua vez é composto de células perineurais semelhantes as células epiteliais. No perineuro os axônios individuais são sustentados pelas células de Schwann, que podem formar mielina. Quando esse sistema é comprometido pela DM devido a hiperglicemia, ocorre uma diminuição na velocidade da condução nervosa.
Quando os níveis de glicemia estão dentro dos padrões fisiológicos de normalidade, a glicose é convertida em glicose-6-fosfato através da enzima hexoquinase e metabolizada pela via glicolítica. Na presença da hiperglicemia a hexoquinase torna-se saturada e o excesso da glicose é então metabolizada pela via dos polióis. Através desta via glicolítica é convertida em sorbitol, pela enzima aldose redutase e o sorbitol convertido em frutose através da enzima sorbitol desidrogenase (2). Desta forma os pacientes diabéticos produzem uma taxa elevada de sorbitol e frutose nos tecidos independentes de insulina, os nervos. Os excesso de sorbitol provoca redução das concentrações