Farmacia

Introdução
Ao preparar uma solução começa-se questionando: a solução deve ser padrão, ou não? O soluto é uma substancia padrão, ou não?
Dependendo da finalidade existem soluções cujo titulo ou concentração, não necessita ser muito exata. Podem ter concentrações aproximadas. Não existe muito rigor. Em contrapartida existem áreas da química que exige, soluções de titulo exato. São as soluções-padrão.
Uma solução-padrão provém da dissolução de uma quantidade exata de massa de uma substancia-padrão num volume conhecido de solução total. No caso de não possuir a substancia- padrão prepara-se uma solução dita grosseira, isto é, de titulo, ou concentração aproximado e depois, com auxilio de outra solução-padrão, determina-se o valor exato da mesma. Esta operação denomina-se de padronização e a solução é a solução padronizada, que agora passa a ser solução padrão.
(Química geral experimental/ Ervim Lenzi... [ET al.]- Rio de Janeiro; Freitas Bastos, 2004.)

Soluções-padrão
A solução-padrão é a solução cuja concentração é conhecida exatamente. Normalmente é obtida pela dissolução de uma massa exata de uma substancia-padrão.
Uma substancia-padrão primário é uma substancia, ou espécie química, confiável em termos de estabilidade, de composição química, de pureza, que serve de material de referência e permite preparar soluções de concentrações exatas e conhecidas por medida direta (pesagem).
Uma substancia-padrão tem propriedades características, entre elas: alta pureza (maior que 99,5%); elevado peso molecular; estabilidade de pureza ou de solução; baixa toxidade, preço acessível; etc.
Segundo VOGUE (1960) uma substancia padrão primário deve satisfazer as seguintes exigências:
1° deve ser obtida, purificada e secada facilmente. De preferência deve ser secada a 110-120°C. Deve manter-se em estado estável e de pureza por longo e longo tempo. (Em geral as espécies hidratadas não possuem esta característica, pois, é difícil eliminar a umidade totalmente sem ocasionar