Farmacia

5.1 CICLO DE VIDA DO T. CRUZI

As formas epimastigotas do T. cruzi se multiplicam no intestino do barbeiro e, ao atingirem a porção posterior do intestino do inseto, se transformam em tripomastigotas metacíclicos (formas infectantes que são eliminadas junto com as fezes do barbeiro). Os tripomastigotas metacíclicos penetram nas células do hospedeiro vertebrado (ex: homem) e no interior das células se transformam em amastigotas, que se dividem muitas vezes. Os amastigotas voltam a se transformar em tripomastigotas e as células infestadas de protozoários se rompem, liberando tripomastigotas na corrente sanguínea (tripomastigotas sanguíneos). Se o barbeiro picar uma pessoa infectada, pode ingerir tripomastigotas sanguíneos, que chegam então ao intestino do barbeiro e se transformam em epimastigotas, fechando assim o ciclo (CARVALHO, 2010).

6 CICLO BIOLÓGICO DO TRYPANOSOMA CRUZI

6.1 NO HOSPEDEIRO VERTEBRADO
O ciclo evolutivo pode ocorrer em vários mamíferos. Em alguns casos a infecção é rápida e em outros casos só será detectada muito tempo após a infecção inicial, isso varia de acordo com a cepa do T. cruzi e o animal ou individuo infectado.
As células do hospedeiro vertebrado interagem com Amastigotas (forma encontrada intracelularmente), Epimastigotas e Tripomastigotas (forma encontrada extracelularmente). Sendo que, as epimastigotas são incapazes de se desenvolver e de se multiplicar nestas células (NEVES, 2003).
Formas do parasita: Epimastigota - alongados e flagelados Tripomastigota - alongados e flagelados ----> Forma infectante para vertebrados
Amastigota - Ovóide/sem flagelo Uma vez encontrado o hospedeiro, o vetor precisa picá-lo e para isso é preciso encontrar um vaso sanguíneo. Os triatomíneos usam suas antenas (com receptor de calor na superfície) para detectar as variações de temperatura e assim perfurar a pele formando uma lesão.
Após a picada o vetor injeta sua saliva, que contém substâncias que atuam como anestésicos e que