FANTOCHES
Colocando-se no lugar dos personagens, as crianças dão vazão aos seus impulsos, exprimem suas fobias e seus conflitos, vivem ativamente diversas situações.
Ao fazer o boneco falar, cantar ou brigar, as crianças expressam suas próprias emoções agindo espontaneamente, pondo à mostra sua própria personalidade.
Através do fantoche a criança se reporta ao mundo da magia e do faz-de-conta, oportunizando a imaginação.
TEATRO DE BONECOS
O teatro de bonecos tem origem na mais remota antigüidade.
Acredita-se que os homens começaram a modelar bonecos de barro e com o passar dos tempos conseguiram articular a cabeça e os membros para fazer representações.
Na Índia, China e Java já eram realizados teatro de bonecos.
Os Egípcios encenavam espetáculos sagrados onde a divindade falava e era representada por uma figura articulada.
Na Grécia Antiga, os bonecos articulados tinham, além da importância cultural, conotações religiosas.
O Império Romano assimilou da cultura grega, o teatro de bonecos que se espalhou pela Europa.
Na Idade Média, os bonecos eram utilizados nas doutrinações religiosas e apresentados em feiras populares.
Esses bonecos possuem em comum a irreverência, a espontaneidade, a não submissão ao estabelecido, a comicidade e, por vezes, a crueldade.
Na América, os fantoches foram trazidos pelos colonizadores. Entretanto, os nativos já confeccionavam bonecos articulados, que imitavam movimentos de homens e animais.
No Brasil, os fantoches começaram a ser utilizados em representações, no século XVI. No tempo dos vice-reis eram muito apreciados. Foi no Nordeste que o teatro de bonecos apareceu com destaque, principalmente em Pernambuco, onde até hoje é tradição. É o teatro mamulengo, rico em situações cômicas e satíricas.
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