FAMÍLIA LYTHRACEAE
Belo Horizonte
2009
INFORMAÇÕES SOBRE A FAMILIA LYTRACEAE
A família Lytraceae é considerada como natural, sendo um dos membros mais representativos das Myrtales. Estudos recentes, envolvendo morfologia e dados moleculares, tem indicado e confirmado que as Myrtales são monofiléticos (APG, 1998).
De acordo com Judd et al. (1999) a ordem pode ser caracterizada por sinapormorfias morfológicas, entre as quais, destaca-se a presença de pontuações quamecidas nos elementos de vaso, a presença de floema interno e xilema secundário com flores com hipanto. Este autor, utilizando as informações contidas nos trabalhos recentes de Johnson & Briggs (1984), consideraram para ordem doze famílias e cerca de nove mil espécies.
A reavaliação da delimitação atual da família Lythraceae foi feita com base nas informações registradas na literatura sobre morfologia, palinologia, numero cromossômico, anatomia da madeira, anatomia floral e dados moleculares. Nas propostas recentes, os gêneros Duabanga, Sonneratia (Sorenneratiaceae) e Punica (Puniciaceae) são incluídos na família Lythraceae, além de terem sido descritos novos gêneros para a família (DAHLGREN & THORNE, 1984). Mais recentemente com o aprimoramento dos estudos moleculares nas analises filogenéticas, a familia também inclui o genero Trapa, anteriormente colocado na família Trapaceae (GRAHAN et al., 1993). A família Lythraceae é considerada altamente diversificada, incluindo 31 gêneros, dos quais 19 são monotípicos ou ditipicos, com aproximadamente 600 espécies (GRAHAN et al., 1993).
As Litráceas (Lythraceae) encontram-se nas zonas tropicais e subtropicais, particularmente da América, mas também nas zonas temperadas.
Para o Brasil a ultima revisão realizada com a família foi a de KOEHNE (1877). Nesse trabalho, foram realcionados os gêneros: Adenata, Ammania, Cuphea, Diplusodon, Dodecas, Heimia, Lafoensia, Lythrum, Physocalymma, Pleurophora e