Falácias
Falácia significa erro de raciocínio ou de argumentação. Por isso dizemos que os argumentos são falacioso ou inválidos, pois as premissas não suportam a conclusão.
Quando a falacia é praticada premeditadamente, ou seja, quando se quer que uma asserção falsa passe por verdadeira dizemos que estamos perante um sofismo, se não for premeditado obtemos um paralogismo.
Existem 2 tipos de falácias: formais e informais.
As formais – são quando ao raciocinarmos não executámos com a regra de interferência dedutiva. Quando num argumento praticamos uma falácia formal, não cumprimos o princípio da identidade, logo, o argumento fica inválido.
Nas falácias formais podemos ter as:
1. do quarto termo - quando inserimos um termo médio com 2 sentidos fazendo com que surja um quarto.
Explicação com exemplos: Filho de peixe sabe nadar (“sabe nadar” refere-se às capacidades) A sardinha sabe nadar (neste caso, “saber nadar” refere-se ao próprio ato, “nadar”) Logo, o bacalhau é filho de peixe
2. do termo médio não distribuído – quando o termo médio não é tomado pelo menos 1 vez de forma universal.
Explicação com exemplos: Todos os portugueses são europeus (não distribuído) Todos os alentejanos são europeus (não distribuído) Logo, os alentejanos são portugueses
3. da ilícita maior – quando o termo maior é particular na premissa e universal na conclusão.
Explicação com exemplos: Todos os gatos são mamíferos (não distribuído) Nenhum peixe é gato Logo, nenhum peixe é mamífero (distribuído)
4. da ilícita menor – quando o termo menor é universal na conclusão e particular na premissa.
Explicação com exemplos: Todos os gatos são mamíferos Os gatos são felinos (não distribuído) Logo, os felinos são mamíferos (distribuído)
As informais ou materiais – relacionam-se com o conteúdo dos argumentos, tendo insuficiência de linguagem. São argumentos em que as premissas não