Faltou inovação na kodak
Notícia: Faltou inovação na Kodak
A Kodak foi pioneira no ramo de fotografias, seu fundador George Eastman colocou a primeira máquina fotográfica portátil simples nas mãos de uma infinidade de consumidores em 1888, tratava-se de uma câmera do tipo caixão carregada com um rolo de papel para 100 exposições. Em 1889 é criada a Eastman Kodak Company, no mesmo ano são colocados à venda os primeiros rolos de película transparente. Em 1923 é lançada a primeira película de 16 mm em branco e preto. Cinco anos depois, os filmes em cores tornam-se realidade com o KODACOLOR 16 mm. Já em 1966 é inserida uma inovação com a impressora Kodak 2620, que permite fazer de 2 a 3 mil impressões por hora. E em 1969 uma câmera espacial da firma acompanha os astronautas Aldrin e Armstrong na Lua. Até 2004 quando lança as revolucionárias câmeras Easyshare-One, que transmite fotos por meio da tecnologia Wi-fi, sem uso de fios.
Como se pode perceber pelo histórico, a Kodak foi uma grande empresa inovadora monopolista por um longo espaço de tempo. A empresa surgiu em pleno Terceiro Ciclo de Kondratiev durante a primeira fase da segunda Revolução Industrial quando ocorreu uma explosão de consumo de bens duráveis.
A questão é: como uma empresa inicialmente inovadora teria chegado à falência?
Provavelmente mais empresas teriam entrado no mercado com mais inovações, trazendo uma ameaça de substitutos ao produto. Por um longo período de tempo a Kodak foi a maior vendedora de câmeras do mundo, mas se deteve à venda de rolos de filmes, ao ponto de ignorar a priori novas tecnologias como as câmeras digitais.
Por ser a primeira e ter se tornado muito forte a empresa deve ter imposto barreiras à entrada de novas empresas num regime tradicional para sustentar a vantagem estratégica. O que não deve ter funcionado por muito tempo tendo em vista que novas e várias empresas do ramo surgiram no mercado. Apesar de investir em marketing a Kodak esqueceu o espírito empreendedor em que