FALTA DE ASSISTENCIA HUMANIZA NOS ATENDIMENTOS DE ENFERMAGEM
Nos dias atuais muito se tem questionado a respeito da falta de humanização no atendimento nos serviços de saúde, onde se destaca a perda do atendimento humanizado pelos profissionais do setor da enfermagem (enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem). A enfermagem é uma profissão que se desenvolveu através dos séculos, mantendo uma estreita relação com a história da civilização. Neste contexto, tem um papel preponderante por ser uma profissão que busca promover o bem estar físico, social e mental do ser humano, considerando sua liberdade, individualidade e dignidade, atuando na promoção da saúde, prevenção de enfermidades, no decorrer de doenças e seus agravos, nas incapacidades e no processo de morrer. Com o avanço científico, tecnológico e a modernização de procedimentos, o enfermeiro passou a assumir cada vez mais trabalhos burocráticos dentro das instituições, aumentando as suas atribuições com sobrecargas administrativas e afastando-se totalmente do ato de cuidar. A forma como o paciente é tratado e abordado dentro de uma instituição pode mudar completamente a sua recuperação e diminuir o tempo de sua internação, pois a palavra, o ato de cuidado, a compreensão e a assistência humanizada vem contribuir positivamente para restabelecer a integridade do individuo.
A fim de resolver essa problemática que envolve a sistematização dos atendimentos, o Ministério da Saúde criou um Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar com intuito de difundir uma nova cultura de humanização na rede hospitalar, melhorar a qualidade e a eficácia da atenção dispensada aos usuários e capacitar os profissionais para um novo conceito de assistência à saúde que valorize a vida humana, pois a humanização deve ser priorizada em todos os aspectos no âmbito da saúde, seja na área de enfermagem como em qualquer outra, devendo o profissional e instituição estar conscientes do seu papel fundamental nesse