Falsa crise da previdência (análise crítica)
Na verdade nem existe esse déficit, observando os dados estatísticos do Brasil pode-se perceber que não cabe afirmar que existe crise financeira na previdência social e no sistema de seguridade social.
No que diz respeito ao conjunto de ações que se associam à seguridade social, também é percebível que o sistema em geral apresentou superávit no período estudado no trabalho, indicando desta maneira que o governo pôde contar com recursos excedentes. O problema é que ao invés de utilizá-los investindo em serviços de saúde, assistência social e na previdência ele optou em fazer sua aplicação no orçamento fiscal. Tirando da seguridade a oportunidade de contar em seu orçamento com recursos extra e contribuindo para o superávit primário do orçamento fiscal. Verifica-se então que nenhum desses dois sistemas, tanto o de seguridade quanto o da previdência social são deficitários, o que acontece é que erradamente seus recursos são destinados a outros usos.
O sistema previdenciário não precisa contar com corte de benefícios, restrições de direitos ou até mesmo uma maior tributação para que este seja financeiramente eficiente.
O que é fundamental à sua sustentabilidade é que haja um crescimento econômico pois o emprego formal e a renda média do mercado de trabalho são claramente as variáveis mais importantes de sua equação financeira. Somente desta forma será possível incorporar ao