Falar em público - algumas reflexões
Beatriz Flexa Ribeiro Proença
No mundo de hoje trocar informações é fundamental e fator decisivo no desenvolvimento pessoal e profissional. Todos estão preocupados em desempenhar cada vez melhor suas atividades, entretanto, descrever as experiências, ideias e observações armazenadas ao longo de anos nem sempre é fácil. Há diversas maneiras de intercambiar informações mas o foco deste trabalho é a comunicação verbal.
A habilidade em técnicas de comunicação e apresentações passou a ser competência importante para profissionais de todas as atividades. Falar em público tornou-se tarefa comum, independente da posição hierárquica ocupada pelo profissional na organização.
Quando estudamos para sermos médicos, engenheiros, agrônomos etc., não somos reparados para sermos oradores, mas o uso da comunicação é fundamental como instrumento de trabalho, difusão de conhecimento e aperfeiçoamento profissional. Embora as pessoas estejam frequentemente às voltas com apresentações para diferentes públicos, poucas estão preparadas para desempenhar a tarefa com eficiência.
Os seres humanos são diferentes em todos os aspectos, inclusive nos emocionais, logo, a perspectiva de falar em público desperta sensações diferentes em cada indivíduo, mas ninguém fica indiferente. Para muitos, falar em público não é coisa fácil, e o desembaraço na conversa informal do dia a dia tem pouco a ver com o desempenho na comunicação verbal como forma de trocar informações, pois não somos preparados para isso.
Inibição, nervosismo, ansiedade, tensão, apreensão, medo em maior ou menor grau, associados a outras manifestações de adrenalina como extremidades frias, sudorese excessiva, palpitações, sensação de vazio no estômago, vontade de ir ao banheiro, são sintomas que constituem um quadro conhecido de problemas que, entretanto, podem ser controlados e, até mesmo abolidos.
Mas, por que o medo? Vergonha, inibição , medo de enfrentar a audiência, de não