Falacias
Todos nós sabemos por experiência própria que, quando raciocinamos, cometemos por vezes alguns erros: às vezes erramos de propósito com a intenção de enganar os outros; outras vezes erramos sem dar conta.
No primeiro caso, como temos intenção de enganar, diz-se que tal raciocínio é um sofisma. Este é um raciocínio erróneo que se apresenta com a aparência de verdadeiro. O nome deriva dos Sofistas (séc. Va.C.), filósofos gregos de quem Platão e Aristóteles fizeram publicidade negativa, dizendo que eram peritos neste tipo de argumentos.
A estes raciocínios errados com aparência de verdadeiros, costuma também chamar-se falácias ou argumentos falaciosos. O termo falácia deriva do verbo latino faliere que significa enganar. Uma falácia, literalmente, será um raciocínio que engana.
2. Conceito
Falácias
Designa-se por falácia um raciocínio errado com aparência de verdadeiro. O termo falácia deriva do verbo latino fallere que significa enganar. As falácias que são cometidas involuntariamente, designam-se por paralogismos; as que são produzidas de forma a confundir alguém numa discussão designam-se por sofismas.
Paradoxos
Designam-se por paradoxos os raciocínios onde se parte de enunciados não contraditórios, e se chega a conclusões contraditórias. Um paradoxo tanto demonstra a veracidade como a falsidade de um juízo. A palavra paradoxo significa literalmente o que está para além do senso comum. Em certo sentido, um paradoxo é um absurdo.
Um paradoxo é uma declaração aparentemente verdadeira que leva a uma contradição lógica, ou a uma situação que contradiz a intuição comum. Em termos simples, um paradoxo é "o oposto do que alguém pensa ser a verdade". A identificação de um paradoxo baseado em conceitos aparentemente simples e racionais tem, por vezes, auxiliado significativamente o progresso da ciência, filosofia e matemática.
3. Tipos de Falácias
Aristóteles indica-nos um número elevado de falácias ou sofismas. Aqui só apresentaremos