Falacia
Falácia é um substantivo feminino que significa erro,engano, falsidade.
Com origem no termo em latim fallacia, esta palavra indica a característica ou propriedade de algo que é falaz, ou seja, engana ou ilude.
No âmbito da lógica, uma falácia consiste no ato de chegar a uma determinada conclusão errada a partir de proposições que são falsas. A filosofia de Aristóteles abordou a falácia como um sofisma, um raciocínio errado que tenta passar como verdadeiro, para enganar outras pessoas.
Falácia também pode ser sinônimo de ardil ou logro, uma atitude que tem como objetivo obter vantagem sobre outra pessoa, enganando-a. Muitas vezes está relacionado com a falta de honestidade.
Em alguns casos, fálacia também pode indicar gritaria ou falatório, uma confusão causada pelo barulho de muitas vozes.
Falácia do espantalho
A falácia do espantalho (ou falácia do homem palha), consiste na distorção de um argumento e a tentativa de descredibilização do argumento distorcido, para refutar o argumento original (não distorcido). É uma estratégia errada porque o argumento que é refutado não é o argumento que foi inicialmente apresentado.
Vejamos o exemplo da troca de argumentos entre duas pessoas:
João: Os menores de 21 anos deveriam ser proibidos de comprar bebidas alcoólicas.
Pedro: Isso é incentivar que pessoas com mais de 80 anos consumam mais e vendam álcool para os menores de 21 anos! Isso é inadmissível!
Neste exemplo, o Pedro distorceu o argumento do João, "colocando palavras na sua boca", para tentar refutá-lo.
Falácia Naturalista
A falácia naturalista é uma concepção filosófica criada pelo filósofo inglês George Edward Moore e George Robert Price.
Este conceito revela o erro de pensar que um determinado atributo ou propriedade é natural e tem origem na vertente física. Um exemplo é assumir que o bem ou o altruísmo do ser humano (ou outros comportamentos éticos) são definidos como propriedades naturais.
Além disso, esta falácia revela o